Wolff relembra negociações com Verstappen e aponta: “Não era uma opção”

Toto Wolff falou sobre Max Verstappen e a possibilidade de assinar com o piloto ainda na adolescência. Chefe da Mercedes admite arrependimento, mas crê que timing não ajudou

Chefe da Mercedes, Toto Wolff voltou a falar sobre a oportunidade que teve de contratar o atual campeão mundial Max Verstappen para a Mercedes anos atrás. O mandatário do time de Brackley relembrou as conversas que teve para contratar Max ainda na adolescência do piloto.

Em entrevista à emissora americana ESPN, Wolff relembrou os contatos com o pai, Jos Verstappen, quando Max ainda estava prestes a iniciar a carreira nos monopostos. O piloto holandês estreou na F1 com apenas 16 anos, no GP da Austrália de 2015, pela Toro Rosso, se tornando o mais jovem a alinhar em uma corrida do Mundial.

“Falei com Jos e Huub Rothengatter [empresário de Jos Verstappen na F1] quando eles vieram ao meu escritório em Brackley, e foi quando Max estava no fim da passagem pelo kart e pouco antes da Fórmula 3. E falamos novamente quando Max e Jos visitaram minha casa em Viena. Passamos algumas horas discutindo o futuro”, declarou.

Max Verstappen chegou a ter reuniões com Toto Wolff na adolescência (Foto: David Ramos/Getty Images)

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Sem espaço para alocar Max na Mercedes, Toto viu o piloto estrear pela Toro Rosso e ser alçado a Red Bull já em 2016, vencendo longo na corrida de estreia pelo time taurino, na Espanha. Apesar da oportunidade perdida, Wolff entende que o contexto não favoreceu a equipe alemã.

“Se me arrependo de perder Max? Certamente, mas não era uma opção na época. Tínhamos dois pilotos com que estava extremamente feliz em Nico [Rosberg] e Lewis [Hamilton]. Quando Nico saiu, Valtteri [Bottas] era a opção. Max não estava disponível”, seguiu.

Verstappen e Hamilton acabaram protagonizando uma das rivalidades mais quentes da história da Fórmula 1. Na temporada 2021, o confronto direto terminou com Max campeão em um final bastante polêmico. Toto reconhece que a probabilidade de uma dupla entre os rivais não daria tão certo.

“Se Max e Lewis funcionariam juntos? Talvez não. Lewis é um cara da Mercedes desde sempre, então é difícil responder uma pergunta que nunca me fiz. Tudo acontece por um motivo. Mas eu tinha dois pilotos nos assentos, nenhum acordo com equipe júnior, então era claro que a opção com a Toro Rosso era o que eles precisavam. E fizeram bem”, concluiu.

Fórmula 1 retorna às pistas neste final de semana, de 16 a 18 de junho, no Canadá.

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